
Bastou o vídeo ir ao ar pra internet pegar fogo: Felipe Neto apareceu todo sério, falando em pré-candidatura à Presidência da República, com direito a cenário sombrio, frases de impacto e aquele jeitão messiânico que todo brasileiro desconfia.
Foi o suficiente pra timeline virar um caos. Teve gente gritando “Já tem meu voto!”, outros implorando “É brincadeira, né?”. Enquanto isso, a ala dos teóricos já começava a puxar as referências: “Isso aí é 1984, certeza”, “Isso é Orwell puro, galera!”. E pronto. O quebra-cabeça começou a se montar.
O discurso e suas pistas
Quem leu (ou ouviu falar de) 1984, clássico de George Orwell, pescou logo os códigos: “Grande Irmão”, “Ministério da Verdade”, “Nova Fala”… tudo muito familiar pra quem conhece a distopia em que o governo vigia tudo, manipula o passado e criminaliza o pensamento livre.
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Sim, Felipe usou (e abusou) das falas do livro — algumas até copiadas literalmente — pra deixar o clima pesado, autoritário e… suspeito.
Veja o vídeo com o “ANÚNCIO OFICIAL” aqui.
A revelação: era marketing sim!
Nesta sexta-feira (4), veio o vídeo de “explicação”. E lá estava ele, agora de cara limpa e tom mais leve: tudo não passava de uma ação pra divulgar o lançamento do seu novo audiolivro inspirado em 1984.
“É óbvio que eu não vou me candidatar a coisa alguma. E eu espero, do fundo do meu coração, que vocês não tenham acreditado”, disse Felipe, direto como sempre.
A jogada dividiu opiniões — alguns se sentiram enganados, outros aplaudiram o susto. Mas se a ideia era chamar atenção pro tema do autoritarismo e da vigilância (e, de quebra, divulgar um projeto novo), missão cumprida.
Veja o vídeo com “A VERDADE” aqui.
E cá entre nós… alguém ainda se surpreende com Felipe Neto sendo marqueteiro?