A Justiça de Santa Catarina determinou que o vereador Kaká Fernandes (PL), de Balneário Camboriú, pague uma dívida de pensão alimentícia no valor de R$ 243.602,45. O despacho, assinado pelo juiz Rodrigo Fagundes Mourão, da 1ª Vara Cível da Comarca de Biguaçu, dá ao parlamentar o prazo de três dias para quitar o débito — sob pena de prisão civil de até três meses.
A informação foi publicada originalmente pelo jornalista Pedro Guilherme da Rosa, do site Click Camboriú. Segundo a petição, protocolada por sua filha Amabily Rosini Fernandes, de 22 anos, o vereador acumula 71 parcelas em atraso e já é alvo de pedido de bloqueio de metade do seu salário na Câmara.
Curiosamente — ou não —, no dia 2 de abril, um dia antes da intimação ser oficialmente entregue, Kaká anunciou em plenário que tiraria uma licença de 30 dias para acompanhar a esposa em um tratamento de saúde em São Paulo. O gesto foi envolto em tom emocional, com menções à luta da companheira contra o câncer de mama.
Não perca tempo e entre no nosso grupo do WhatsApp! Lá você recebe todas as novidades fresquinhas, direto da máquina de café, antes de todo mundo.
Com a saída temporária de Kaká, o suplente Arlindo Cruz assumiu o cargo. Já a Justiça, essa segue aguardando o pagamento — ou, na falta dele, o cumprimento da pena de prisão civil.
E não para por aí…
O episódio se soma a um histórico nada exemplar: Kaká Fernandes já foi denunciado por compra de votos nas eleições de 2024, com provas anexadas ao Ministério Público — incluindo troca de mensagens, PIX de ração e propaganda em igreja no dia da eleição.
pela 