Suplente de vereador de Camboriú está sob investigação após denúncias graves envolvendo um adolescente de 13 anos

Denúncias contra Lucas Cláudio Rodrigues Siqueira, o Luccão, chocam eleitores que confiavam nele por seu papel de liderança na igreja que frequentava.
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Tihh Gonçalves

O Caso

O suplente de vereador (PSD), conhecido como Luccão, está sendo investigado pela Polícia Civil de após denúncias envolvendo um adolescente de 13 anos. O caso teria ocorrido no final de novembro e foi levado às autoridades no início de dezembro pela mãe do menor.

Conforme relatos, o acusado teria enviado mensagens de teor impróprio ao adolescente e cometido atos considerados inapropriados em um encontro presencial. Prints das mensagens foram anexados ao boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso ().


Repercussão e Discussões

Nas redes sociais, o caso gerou grande repercussão. Moradores de Camboriú e membros da Igreja Geração Profética, da qual Luccão fazia parte e era um dos líderes da igreja, expressaram indignação. Entre os comentários, algumas pessoas afirmaram terem votado nele nas eleições de 2024 com base em recomendações feitas por membros da igreja, especialmente pela confiança no papel que exercia na comunidade.

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Outro ponto levantado nas redes foi sobre um vídeo gravado por um pastor local, publicado em seu Instagram pessoal, no qual abordava o caso. O vídeo foi posteriormente excluído da plataforma. A assessoria da igreja negou a existência do vídeo e afirmou que nenhuma manifestação oficial nesse formato foi realizada.

Foto: Internet/Redes Sociais.

Posição Oficial da Igreja

A Igreja Internacional Geração Profética emitiu uma nota oficial e respondeu a questionamentos sobre o caso. O Café News entrou em contato diretamente com a assessoria da igreja e com o pastor local para esclarecer os desdobramentos. Segundo a assessoria, Luccão era líder de uma célula, grupo de estudos semanais, e atuava na unidade de Camboriú desde sua fundação, em 2020. A igreja destacou que o adolescente não fazia parte da célula liderada por Luccão.

A igreja informou que tomou conhecimento do caso no dia 2 de dezembro e, no mesmo dia, afastou o acusado de todas as funções eclesiásticas. Luccão, por decisão própria, deixou de frequentar a unidade, mas permanece como membro da igreja.

Em nota oficial, destacou:

“A igreja não compactua com atos ilícitos ou imorais. Nosso compromisso é com a justiça e com os valores éticos da nossa comunidade”

A instituição também ofereceu apoio psicológico à vítima e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com o caso.


Histórico e Compromisso

A Igreja Geração Profética destacou que essa é a primeira vez que enfrenta uma situação como essa em seus 17 anos de história no Brasil e quatro anos e meio na unidade de Camboriú.

“Nosso objetivo é contribuir para a restauração emocional e espiritual de todos os envolvidos, com base na compaixão, respeito e justiça”

Foto: Internet/Redes Sociais.

Acompanhe os Desdobramentos

O caso segue em investigação pela Polícia Civil e mais informações devem ser divulgadas conforme o avanço do processo judicial.

As informações são baseadas em relatos das redes sociais, posicionamentos da assessoria da Igreja Geração Profética e registros oficiais.

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