URGENTE

STF decreta prisão domiciliar de Bolsonaro por descumprir restrições

Relatório da PF indica que Bolsonaro continua influente nas redes, mesmo proibido.

Redação Café News 04 de janeiro de 2025

Foto: Reprodução
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O cerco apertou

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão veio após o STF concluir que Bolsonaro violou as medidas cautelares do inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado.

Segunda-feira quente em Brasília

A ordem foi expedida na manhã do dia 4 de agosto, em Brasília. A medida foi baseada em elementos apontados pela Polícia Federal no inquérito que apura a articulação de uma tentativa de ruptura democrática após as eleições de 2022.

Como Bolsonaro foi parar em prisão domiciliar

Segundo Moraes, mesmo proibido de usar redes sociais, Bolsonaro passou a se manifestar por meio de perfis de aliados e dos três filhos parlamentares. As postagens, de acordo com o despacho, continham “incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.

Quem entrou na mira

Além de Bolsonaro, a decisão menciona o envolvimento de parlamentares próximos e dos filhos do ex-presidente, que teriam atuado como canais indiretos de comunicação. Moraes apontou “claro descumprimento das restrições judiciais”, o que justificou a imposição do regime domiciliar.

Por que isso muda o jogo

A medida reforça o cerco judicial em torno de Bolsonaro, que já era investigado e vinha sendo monitorado por medidas cautelares. A decisão pode abrir precedentes para endurecimento contra outros envolvidos nas investigações.

O que vem pela frente

Bolsonaro deverá cumprir a prisão com uso de tornozeleira eletrônica e só poderá receber visitas de familiares e advogados. Todos os celulares que estiverem em sua residência serão apreendidos. A PF seguirá acompanhando o cumprimento das medidas.

Fica de olho no próximo lance

O avanço da investigação pode levar a novos mandados contra aliados e reacender o embate entre Judiciário e grupos bolsonaristas. A reação política à decisão também promete movimentar os próximos dias.