BC: Relatório Final da Transição de Governo Entregue ao MP Revela Problemas na Gestão de Fabrício Oliveira

Primeira transição sob Lei Municipal liderada por Juliana Pavan expõe desafios estruturais e ambientais.
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Tihh Gonçalves
Foto: Biel Carboni

Relatório Entregue ao Ministério Público

Na última quinta-feira (9), a Prefeita entregou o relatório final da transição de governo ao promotor Jean Michel Forest, da 9ª Promotoria de . Ao que parece, é o momento de oficializar o que já era falado nos bastidores: o governo anterior deixou mais problemas que soluções. Com uma equipe coordenada pelo secretário da Casa Civil, Adm. Leandro Índio da Silva, e pelo procurador-geral do Município, Dr. , o documento joga luz sobre a “herança” nada honrosa do ex-prefeito .

O processo foi o primeiro no município a seguir as diretrizes da Lei Municipal 4.032/2017, garantindo maior transparência e organização. Parece que até para seguir uma lei básica foi necessária uma mudança de comando, não é mesmo?

A entrega formal marca uma etapa importante no acompanhamento do Ministério Público, que analisa o trabalho realizado pela nova gestão para concluir o processo administrativo instaurado.

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Montibeler destacou:

“Como as situações apresentadas no relatório final são graves, fomos orientados a remeter cópia do relatório à Promotoria do Meio Ambiente, que acompanha a investigação acerca do crime ambiental praticado e que gerou impactos na qualidade da água do Rio e da nossa Praia Central”

Questões Críticas Identificadas

O relatório não poupou palavras ao descrever a situação deixada pelo governo Fabrício Oliveira. Problemas graves relacionados à Empresa Municipal de Água e Saneamento () são apenas a ponta do iceberg. Investigações por crime ambiental que impactaram diretamente o Rio Camboriú e o abastecimento de água da cidade mostram que a preocupação ambiental passou longe das prioridades da gestão anterior. Situações delicadas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) também foram pontuadas.

Outros pontos importantes incluem:

  • Proposta de reforma administrativa através de medida provisória;
  • Obras herdadas com atrasos, como a Avenida Ecopark, prolongamento da Avenida Martin Luther e revitalização da Orla da Praia Central;
  • Situações críticas na Secretaria de Saúde, especialmente no Hospital Municipal Ruth Cardoso;
  • Problemas estruturais em unidades de ensino municipais, ligados à Secretaria de Educação.

A prefeita destacou — com um tom que misturava incredulidade no que estava vendo — o seguinte:

“Encontramos surpresas nada agradáveis escondidas em gavetas e cronogramas atrasados. Mas vamos enfrentá-los e superá-los porque Balneário Camboriú não pode parar e precisamos entregar o melhor para os cidadãos”

Planejamento e Transparência

O trabalho foi conduzido por um grupo de transição oficializado pelo Decreto 11.909/2024. Além de encaminhar o relatório ao Ministério Público, a gestão planeja apresentar os resultados às principais entidades locais, como OAB, e CDL. A iniciativa reflete o compromisso da nova administração com a transparência e o alinhamento junto aos órgãos de controle externo.

As informações recebi da jornalista Kattiúcia Villain, diretamente do Gabinete da Prefeita e da Secretaria Municipal de Comunicação.

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