Com a Alma

Maison emociona no palco e anuncia novo EP com canções sobre amor e paternidade

Show no Teatro Bruno Nitz marcou o pré-lançamento de “É Arte Este Amor”, que chega às plataformas nesta quinta-feira
Tihh Gonçalves
Maison Freitas se apresenta ao lado da banda durante o show no Teatro Bruno Nitz (Foto: Divulgação/Laís Fontes Freitas)

Na noite fria que caiu sobre na última terça-feira, foi o calor dos sentimentos que fez a diferença. Enquanto do lado de fora a cidade se encolhia no vento gelado, dentro do os corações estavam aquecidos. subiu ao palco com o que tem de mais bonito: sua verdade em forma de música.

A apresentação fez parte do e transformou a noite em um encontro íntimo, cheio de histórias, emoções e canções que nascem da vida como ela é. O repertório foi majoritariamente autoral, incluindo faixas marcantes como “Agora”, seu primeiro lançamento, e a querida “Um Dia de Cada Vez”, que levou o público a cantar junto com força e carinho.

O ponto alto da noite foi o pré-lançamento do seu novo EP, É Arte Este Amor, que será lançado nesta quinta-feira, 26 de junho, às 19h. Quem quiser garantir o play logo na estreia pode fazer o pré-save aqui: https://distro.ffm.to/e-arte-esse-amor

Não perca tempo e entre no nosso grupo do WhatsApp! Lá você recebe todas as novidades fresquinhas, direto da máquina de café, antes de todo mundo.

Um EP que nasce de dentro

Durante o show, Maison apresentou todas as faixas do novo trabalho e contou as histórias por trás de cada uma. A primeira foi Talvez Ainda Seja Cedo, composta quando sua filha Nalu ainda estava na barriga. Ele cantava essa canção pra ela ouvir, ainda do lado de dentro, como quem já embalava o amor com melodia.

Depois veio Vieste, de Ivan Lins, escolhida como trilha para o nascimento da filha. Em seguida, Seus Olhos, que nasceu de uma brincadeira feita no Instagram. Maison abriu uma caixinha de perguntas e pediu aos seguidores que enviassem palavras soltas. A partir disso, construiu uma canção inteira, juntando fragmentos de outros mundos num só verso.

A última do EP é É Arte Este Amor, faixa que dá nome ao projeto e resume esse novo tempo em que ele vive, de mãos dadas com a paternidade, com o afeto e com a coragem de se colocar inteiro nas canções.

O EP foi gravado ao vivaço, sem cortes. Deram play no estúdio e deixaram que tudo acontecesse como tivesse que ser. Nalu estava solta por ali, brincando, sorrindo, assistindo o pai cantar pra ela. Tudo foi registrado em vídeo, e os lançamentos chegam acompanhados de clipes que capturam esse momento íntimo entre o pai, a filha e a arte. Ficou tudo gravado assim mesmo. Real, sensível, vivo.

A produção é de .

Maison Freitas e banda reunidos no camarim antes da apresentação (Foto: Divulgação/Laís Fontes Freitas)

Durante o show, Nalu também estava presente, acompanhando tudo ao lado da mamãe, a fotógrafa . Em praticamente toda a apresentação, era possível ouvir a pequena mandando carinhos pro pai, do jeitinho dela. Entre uma canção e outra, a plateia se derretia ouvindo aquele “papai” cheio de entusiasmo, como quem sabia, no fundo, que aquele show ali era sobre ela. E principalmente, pra ela.

A entrega da noite também passou pelas mãos de quem dividiu o palco com Maison. na bateria, na guitarra, nos teclados e Kennedy Silva no baixo formaram a banda que deu corpo, ritmo e textura ao show. Cada um com sua linguagem, mas todos afinados na mesma emoção.

Maison Freitas e banda reunidos no camarim antes da apresentação (Foto: Divulgação/Laís Fontes Freitas)

O que vem por aí

Além do EP, Maison mostrou duas canções inéditas que também serão lançadas ainda este ano. Sinais entrará numa coletânea do projeto . E Colorir a Vida já tem lugar guardado no fim do ano.

Ele também passeou por clássicos que marcaram gerações, como Casinha Branca, Teus Sinais de Djavan e Amor Perfeito de Roberto Carlos. Todas interpretadas com o seu jeito de quem canta o mundo por dentro.

Tela interativa convidava o público a pintar, com pincéis e tinta, o que é o amor do seu jeito (Foto: Divulgação/Laís Fontes Freitas)

E foi assim

Uma noite pequena no tamanho, mas enorme no que deixou. Maison saiu do palco como entrou, com o peito aberto e os olhos úmidos. Quem esteve lá sentiu. E quem ouvir o novo EP, vai sentir também.

Porque quando a arte nasce do amor, o resto é só silêncio pra escutar. E quem esteve lá, já está contando os minutos para o lançamento do EP e os dias pro próximo show.

Maison Freitas e banda agradecem o público ao final do show, com a pequena Nalu encantando no palco (Foto: Divulgação/Laís Fontes Freitas)

Siga e ouça Maison Freitas:

Quem serviu esse café?

Tihh Gonçalves

É jornalista no Café News. Serve histórias como café: com calma, no filtro e com o gosto real das coisas. Deixa a pauta decantar antes de escrever, porque acredita que a cultura precisa de tempo, escuta e um olhar menos apressado. Acompanha no fogo baixo e publica quando ferve (e só se valer a pena).

Continua após o anúncio

Quem leu essa matéria, também leu essas abaixo: