A maior obra de macrodrenagem do Brasil avança, com mais de 450 metros de aduelas já assentadas até a sexta-feira (30) na areia da Praia Central. Nesta semana, mais unidades chegaram para compor a galeria, que terá 2,4 km de extensão ligando a Rua 2000 ao Canal do Marambaia na etapa Norte.
As galerias existentes hoje em Balneário Camboriú operam de forma relativamente isolada, explica o secretário de Planejamento, Carlos Humberto Silva.
“Com a nova obra de macrodrenagem, porém, a intervenção vai além da faixa de areia da Praia Central. A galeria será conectada às já existentes, criando um sistema único de extravasores capaz de minimizar o risco de alagamentos na área central da cidade”, completou.
Como funciona o sistema de extravasores
O sistema foi projetado para funcionar de forma escalonada. Quando o Canal do Marambaia atingir sua capacidade máxima, o excedente de água da chuva será direcionado para o canal existente da Avenida Atlântica. Caso essa também atinja seu limite, o fluxo seguirá para a galeria da macrodrenagem. Em última instância, se todo o sistema estiver saturado, entram em ação os extravasores da macrodrenagem da Praia Central.
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Os extravasores são estruturas que funcionam como válvulas de segurança. Eles liberam o excesso de água para evitar alagamentos, protegendo a cidade caso a rede de macrodrenagem alcance seu limite.
Intervenções nas vias da cidade
Para que a construção deste sistema único seja possível, será necessário realizar intervenções em alguns pontos da cidade, de modo que as equipes conectem as galerias umas às outras. Estas intervenções acontecerão nas ruas 1301, 1001, 51 e 1400, além da Avenida Alvin Bauer. Em alguns trechos, a Avenida Atlântica também será interditada.
A Secretaria de Planejamento explica que estas obras serão feitas paralelamente à obra da Praia Central e de forma não-linear, com o objetivo de acelerar os trabalhos nas vias em que a intervenção demandará mais tempo.
“Tão importante quanto a mega obra que está sendo feita na areia da Praia Central, são as intervenções que precisarão acontecer nas ruas para fazer a conexão entre as galerias. Sabemos que estas obras irão ocasionar transtornos, e estamos justamente planejados para finalizar tudo antes do início do verão para não atrapalhar o principal motor econômico de Balneário Camboriú, que é a temporada. Quando a macrodrenagem for concluída, teremos uma cidade ainda mais segura”, ressaltou o secretário.
Este café é servido com informações de Pedro Henrique Homrich.
