Jogador do Flamengo vira réu em caso de manipulação esportiva — e pode pegar até 2 anos de gancho
Atacante Bruno Henrique é acusado de forjar cartão amarelo para beneficiar apostadores
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, foi formalmente denunciado pelo STJD por suspeita de manipulação de resultado em jogo do Brasileirão 2023. A acusação envolve um cartão amarelo supostamente forçado para favorecer apostadores ligados ao irmão do jogador. Ele pode pegar até 720 dias de suspensão e multa de R$ 100 mil.
A partida do cartão
O caso gira em torno do jogo contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, quando Bruno Henrique recebeu um amarelo nos acréscimos. A denúncia foi apresentada oficialmente em 1º de agosto de 2025, após investigação da Procuradoria do STJD e do Ministério Público do DF.
“Vai rolar o cartão”
Segundo as apurações, o atacante teria avisado o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, de que receberia o cartão. A partir dessa informação, ele e outros quatro envolvidos teriam apostado na ocorrência da punição. O cartão de fato saiu, e o suposto esquema de aposta foi exposto meses depois.
Réu em dois tribunais
Bruno Henrique foi enquadrado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que tratam de manipulação e má conduta. O irmão dele também foi denunciado, junto com mais três pessoas. Na esfera criminal, o atleta virou réu por fraude esportiva e estelionato.
Não é só sobre futebol
O caso liga o futebol profissional diretamente a esquemas de aposta, colocando em xeque a integridade esportiva e o controle sobre plataformas de betting. É um sinal de alerta para clubes, torcedores e o próprio campeonato.
Por enquanto, segue jogando
Mesmo com a denúncia aceita, Bruno Henrique segue em campo. O STJD ainda não marcou o julgamento nem pediu suspensão preventiva. A defesa do jogador diz que o cartão foi legítimo e que vai pedir arquivamento do caso.
Pode sobrar pro Flamengo?
A depender do desfecho, o clube pode enfrentar desgastes e até ser envolvido indiretamente, caso surjam novos nomes ou provas. O STJD ainda avalia o andamento das investigações.