
Pouco depois de a Câmara de Itajaí aprovar moção contra o presidente Lula, o Governo Federal anunciou o pagamento de uma dívida de R$ 48 milhões que ameaçava paralisar o Porto da cidade. O valor cobre os serviços de dragagem do canal de acesso, essenciais para manter as operações no terminal.
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, a dívida vinha se acumulando há anos e era um dos principais entraves para o funcionamento do porto. Agora, com o contrato emergencial firmado com a empresa responsável pela dragagem, a profundidade do canal está garantida até que a nova concessão seja concluída.
“A confirmação representa segurança para a continuidade das operações portuárias”, afirmou João Paulo Tavares Bastos, superintendente do Porto de Itajaí.
Durante reunião com a FIESC, o governo apresentou os prazos para os editais de concessão: um para a gestão do canal, outro para a operação do terminal. O leilão da primeira etapa deve acontecer em dezembro de 2025.
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A moção de repúdio aprovada pela Câmara criticava a retirada da gestão municipal do porto e acusava o governo de agir por revanche política. Apesar disso, dados recentes mostram crescimento nas receitas, manutenção de empregos e retomada da arrecadação de ISS com a nova administração portuária.
“Desde que a gestão federal assumiu, o faturamento cresceu, os servidores mantiveram os empregos e o município voltou a arrecadar”, reforçou Bastos.
No fim das contas, a polêmica política não impediu o governo de seguir bancando a operação de um dos portos mais estratégicos do Sul do Brasil.