
Quem viveu de passar os outros para trás agora sente na própria pele como isso é ruim. Fabrício Oliveira, ex-prefeito de Balneário Camboriú, foi ultrapassado sem cerimônia pela mulher do senador Jorge Seif Jr.(também PL) para a chefia da Secretaria de Turismo de Santa Catarina. A mudança escancara como as alianças dentro do PL funcionam: o jogo é de interesses e os aliados de ontem são os esquecidos (e traídos) de hoje.
A dança das cadeiras começou com a saída de Evandro Neiva, que deixou a secretaria estadual para assumir a pasta de Turismo em Balneário Camboriú, a convite da prefeita Juliana Pavan (PSDB). Interinamente, Catiane assumiu e não demorou para conquistar o posto de vez. Fabrício, por sua vez, ficou à deriva, mostrando que no tabuleiro político, não basta ser cotado, tem que ser lembrado.
As mexidas no secretariado do governador Jorginho Mello estão longe de serem só sobre competência. O PL, partido do governador e também de Fabrício, parece um verdadeiro “bandido que rouba bandido”. Alianças estão sendo costuradas às pressas para fortalecer o governo rumo às eleições de 2026, deixando quem não é essencial pelo caminho.
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Não é de hoje que Fabrício Oliveira coleciona desafetos por suas manobras e traições políticas. Nos bastidores, muitos comemoram a ironia da situação. O ex-prefeito, que já deixou aliados para trás sem pestanejar, agora sente na pele o que é ser descartado. E quem leva a vaga? Catiane Seif, que deve ser oficializada ainda nesta quarta-feira.
No fim das contas, o PL mostra que as disputas internas são tão brutais quanto as externas. Fabrício, Catiane, Jorginho… Todos jogando com as mesmas regras sujas. O ex-prefeito, que parecia ter o futuro garantido na secretaria de Turismo, agora assiste de camarote o lugar sendo tomado diante dos seus olhos. O jogo virou, e acho que o café nunca foi tão amargo pra ele.