
Enquanto o governo Topázio toma café com leite e serve chá de sumiço pra população, a cidade amarga um começo de maio forte e quente — tipo café passado na hora. No centro da xícara, um prefeito cada vez mais isolado, batendo ponto com a elite e acumulando decisões que escorregam no apoio popular. Nos cantos da imagem, uma cidade desigual, cara demais pra quem trabalha e distante demais pra quem governa. E, no meio dessa bagunça, um nome sobe o tom e também nas redes: Mamá.
Estamos falando de Josimar Pereira, o Mamá — vereador em segundo mandato pelo União Brasil, nascido e criado na Tapera, conhecido por andar nos bairros sem palanque e falar a mesma língua de quem acorda cedo pra fazer a cidade girar.
A Prefeitura no modo avião
A gestão Topázio parece estar no piloto automático. A comunicação institucional sumiu junto com o secretário que agora serve ao governo estadual. Na Câmara, a base do prefeito mais parece uma colcha de retalhos mal costurada. Sem articulação e sem ânimo, até os aliados já falam baixo quando o assunto é governo.
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Não é exagero dizer que o prefeito parece desconectado da cidade real. Nem Cesar Souza Junior, que saiu mal avaliado, ousou tanto no afastamento das pautas populares. E agora, mesmo quem votou com Topázio em 2024 começa a olhar pro lado, talvez buscando onde ainda exista conexão com as comunidades.
Mamá e o voto que falou alto
No meio disso tudo, Mamá cravou. Votou contra a reforma da Previdência sem tremer a voz. Consultou a base, não se escondeu e ainda discursou com o peito aberto. Foi um raro momento em que um vereador falou a mesma língua do povo que o elegeu.
“Nem direita, nem esquerda: Mamá é da quebrada e do centro democrático. Fala com o povo e age com o povo.”, comentou uma liderança de bairro que acompanhou a votação.
Não foi só o voto. Foi a postura, a coerência, o tom. Enquanto outros se perdem tentando agradar todo mundo, Mamá parece ter entendido que na política de verdade não dá pra sentar em dois bancos ao mesmo tempo.
De filho da Tapera a figura de referência, o vereador vai ocupando um espaço que ninguém mais parece disposto a disputar: o da política com afeto, escuta e presença. A cidade anda órfã de representatividade popular. E talvez esteja começando a adotar um novo sobrenome: Mamá da Massa.