
Imagina aprender sobre os primeiros registros da humanidade assando marshmallows numa fogueira? Foi assim que as crianças do NEI São Judas Tadeu, em Balneário Camboriú, mergulharam na Pré-História para entender de onde vem a escrita — e como ela evoluiu do risco na pedra até o digital.
O projeto “A Evolução e Tecnologia da Escrita – Do Risco na Pedra ao Digital” foi conduzido pelas mãos da professora e atelierista Tatiane Rodrigues e da supervisora pedagógica Valéria Arend Rosa, com apoio da diretora Graciane de Oliveira. A proposta faz parte do Programa de Educação de Infância Integral e busca aproximar os pequenos de 4 a 5 anos das origens da comunicação, por meio de vivências sensoriais e criativas.
Fogo, carvão e expressão
A atividade começou com uma roda de conversa e avançou para o lado de fora da escola, onde os próprios alunos ajudaram a montar uma fogueira com galhos secos e pedras — tudo recolhido por eles mesmos. Além de observar o fogo, as crianças aproveitaram para aquecer marshmallows, como se estivessem mesmo em tempos antigos.
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O toque artístico veio depois. Os galhos queimados viraram carvão, e com eles, os pequenos puderam desenhar em folhas de papel kraft e pedaços de papelão, simulando as paredes das cavernas. As produções agora viram exposição ou são levadas para casa, como memória da experiência.
Um jeito lúdico de entender o mundo
A secretária de Educação, Maria Ester Menegasso, destacou a importância de propostas como essa:
“Projetos como o do NEI São Judas Tadeu são fundamentais para o desenvolvimento dos alunos, que puderam explorar a história de forma lúdica, simples e divertida.”
A diretora da unidade também celebrou a experiência:
“Conhecer a história da escrita desde os tempos remotos desenvolve na criança um conhecimento ímpar. A escrita é essencial para a expressão, o pensamento e o ato cultural de conhecer o mundo.”
A primeira etapa do projeto aconteceu na última semana, e novas atividades já estão programadas para contemplar todas as turmas da unidade. Um jeito leve, envolvente e cheio de carvão (literalmente) de aprender sobre o passado.