Nem tenta

Bolsonaro é obrigado a usar tornozeleira e tem redes sociais vetadas

Monitorado por risco de fuga, Bolsonaro não pode usar redes, nem manter contato com filhos e aliados investigados

Redação Café News 18 de janeiro de 2025

Foto: Reprodução
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Decisão pesada na conta de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que Jair Bolsonaro seja monitorado por tornozeleira eletrônica e cumpra uma série de restrições. A decisão veio como medida cautelar dentro do inquérito que apura tentativa de golpe de Estado.

Mandado cumprido e dólares apreendidos

A Polícia Federal cumpriu a ordem nesta quinta (18), em Brasília. Agentes estiveram na casa do ex-presidente, no Jardim Botânico, onde apreenderam entre 10 e 14 mil dólares em espécie. A operação também incluiu imóveis ligados ao Partido Liberal.

Na sede da PF e com pulseira no pé

Bolsonaro foi levado até a sede da PF para a instalação da tornozeleira. A partir de agora, será monitorado 24 horas por dia. Além disso, está proibido de sair de casa entre 19h e 7h — inclusive aos fins de semana.

Quem mandou, quem obedeceu

A ordem partiu do Supremo Tribunal Federal, com assinatura de Alexandre de Moraes. A execução ficou a cargo da Polícia Federal. Bolsonaro, que já teve o passaporte apreendido, também está impedido de manter contato com outros investigados — inclusive os filhos.

Por que o cerco apertou agora?

A decisão leva em conta o risco de fuga do ex-presidente, avaliado como alto pelos investigadores. A apreensão de dinheiro vivo na casa de Bolsonaro reforçou a tese. As medidas visam evitar interferências no processo e garantir que o ex-mandatário cumpra as obrigações judiciais.

Próximos passos e cercos futuros

Bolsonaro segue como réu no inquérito que investiga tentativa de golpe de Estado. O julgamento do caso deve ocorrer nos próximos meses e, se condenado, ele pode pegar mais de 40 anos de prisão.

E se ele tentar mesmo fugir?

A tornozeleira está ligada a um sistema de alerta imediato. Qualquer tentativa de rompimento ou fuga aciona a PF. Por enquanto, o recado do STF foi claro: nem tenta.