Espaço Cultural

BC: Feira na Avenida Atlântica pode sair do papel antes do verão

Feira mensal deve começar no Barra Sul, com espaço para até 13 expositores

Redação Café News 09 de janeiro de 2025

Foto: Divulgação
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A edição especial durante o Arrancadão de Canoas Artesanais empolgou público e expositores e abriu caminho para um projeto maior: a criação de uma feira fixa na orla de Balneário Camboriú. A Fundação Cultural quer transformar a iniciativa em um evento mensal e, futuramente, semanal.

Praia Central como novo palco

A proposta é instalar a feira no Barra Sul, na Praia Central, aproveitando o espaço e descentralizando as atrações da cidade. A ideia é oferecer estrutura completa e atrair tanto moradores quanto turistas, valorizando a cultura e a produção local.

Experiência de quem já conhece

O diretor de Artes da Fundação Cultural, Ed Rocha Júnior, já foi coordenador das feiras há cinco anos e voltou ao cargo com o objetivo de ampliar o projeto.

“Tenho dedicado muito tempo nisso por entender que a feira é um espaço democrático que une todas as pessoas”, disse.

Modelo inspirado em Santos

Para buscar referências e novas ideias, Ed Rocha Júnior viajou até Santos (SP) e conheceu duas feiras que acontecem simultaneamente na orla. Uma delas é pública, organizada pela prefeitura, e a outra é privada. Lá, ele observou formatos como edições noturnas, presença de DJs, integração com eventos gastronômicos e estratégias para atrair público mesmo fora da alta temporada. Segundo Ed, essas trocas de experiências ajudaram a moldar a proposta da feira de Balneário Camboriú, inclusive com a ideia de manter atrações musicais e temáticas especiais.

Foto: Divulgação
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Feirantes e critérios de participação

A curadoria é realizada de forma personalizada para cada edição, levando em conta a temática do evento, o perfil do público e a identidade cultural da cidade. A seleção prioriza produtos com forte vínculo local, como artesanatos autorais, gastronomia típica e itens que valorizam tradições regionais. Entre os exemplos estão peças feitas à mão, acessórios em couro de peixe, comidas mineiras, queijos e mel produzidos em Camboriú, além de opções de comida de rua como paella, pastel, crepe e caldo de cana. Todos os feirantes passam por fiscalização da Vigilância Sanitária, garantindo que alimentos tenham procedência e segurança, e que o artesanato seja de produção própria. A proposta é manter um ambiente autêntico e diverso, onde cada expositor contribua para a experiência cultural da feira.

Expansão nas praças

Além da nova feira na orla, a Fundação Cultural trabalha para fortalecer e ampliar as edições que já acontecem nas praças da Bíblia e do Pescador. A meta é aumentar o número de tendas disponíveis, permitindo a participação de mais expositores e oferecendo ao público uma variedade maior de produtos e atrações. Com a recente liberação de espaço na Praça da Bíblia, após a demolição do antigo pipi dog, será possível estender a feira para a ala norte, ocupando toda a praça. Essa ampliação deve beneficiar diretamente produtores locais e artesãos, além de tornar as feiras um ponto de encontro ainda mais atrativo para moradores e turistas.

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O que vem pela frente

A expectativa é iniciar a feira mensal na Avenida Atlântica antes do verão, aos sábados e domingos, e no futuro ampliar para edições semanais. A inscrição para as Feiras de Verão abrirá em outubro, prometendo uma temporada com mais oportunidades para produtores locais.