Adolescente invade escola no RS e mata criança de 9 anos
Escola foi invadida por adolescente que se apresentou para "entregar currículo"; menino de 9 anos morreu com ferimento no tórax e outras três pessoas ficaram feridas.
Ataque dentro da escola
Uma criança de 9 anos morreu e outras três pessoas ficaram feridas após um ataque dentro de uma escola municipal no Rio Grande do Sul. O autor do crime é um adolescente de 16 anos que entrou armado com uma faca e feriu alunos e uma professora. A tragédia chocou a cidade de Estação, no norte do Estado.
Em Estação, no norte gaúcho
O ataque aconteceu na manhã desta terça-feira (8), por volta das 10h, na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no centro de Estação. A cidade tem cerca de 6 mil habitantes e a escola atende 152 alunos do ensino fundamental.
O horror em poucos minutos
O agressor se apresentou dizendo que queria entregar um currículo. Depois de autorizado a entrar, ele lançou bombinhas no chão para causar pânico e entrou em uma sala do 3º ano com uma faca. Um menino de 9 anos foi atingido no tórax e não resistiu aos ferimentos. Duas meninas sofreram cortes na cabeça e uma professora de 34 anos também ficou ferida ao tentar conter o agressor.
Quem são os envolvidos
As vítimas são três crianças e uma professora da própria escola. O autor do ataque foi imobilizado por pessoas que estavam no local e apreendido pela Brigada Militar. Segundo relatos, o adolescente era morador da cidade e passava por acompanhamento psiquiátrico.
“Ele entrou na escola com uma faca, fez uso de bombinhas no chão para assustá-las. Depois entrou em uma sala de aula e feriu uma das crianças gravemente”, disse o prefeito Geverson Zimmerman.
O alerta que se repete
Ataques a escolas têm se tornado mais frequentes no Brasil nos últimos anos. A tragédia em Estação reabre o debate sobre segurança dentro de instituições de ensino e os cuidados com a saúde mental de jovens.
O que vem a seguir
As aulas foram suspensas em toda a rede municipal por tempo indeterminado. A Polícia Civil investiga a motivação do ataque e acompanha o caso. As vítimas feridas seguem em observação nos hospitais de Getúlio Vargas e Erechim.
O medo que fica
Familiares e moradores permanecem reunidos em frente à escola. O clima é de comoção e insegurança. A cidade tenta entender o que levou à tragédia e busca respostas para que cenas como essa não se repitam.
