
A jornalista Luana Lemke, que era forte candidata a assumir o cargo de Secretária de Comunicação da Câmara de Vereadores de Itajaí acabou sendo descartada por um motivo pra lá de curioso: um elogio público à atriz Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro. A manifestação, feita nas redes sociais, teria desagradado profundamente à turma conhecida como “Deus, Pátria e Família”, ligada ao beato que comanda o entorno.
O aceno à consagrada atriz, que não tinha nada de político, foi suficiente para derrubar a profissional da disputa pelo cargo. A crítica nos bastidores é que o gesto teria soado como uma afronta aos valores “defendidos” por essa ala conservadora. Afinal, em pleno 2025, até elogiar talento pode ser pecado.
A situação, exposta pelo colunista JC na edição de hoje do Diarinho, levanta questionamentos sobre os critérios (ou a falta deles) para ocupação de cargos públicos em Itajaí. Parece que a competência ficou em segundo plano, enquanto alinhamentos ideológicos passaram a pesar mais.
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Não dá pra inventar: é o Brasil da “censura velada”.
As informações são do JC, colunista do Diarinho.