Investigativo

Motorista de Porsche que matou amiga em BC já estava no limite de perder a CNH por infrações graves

Com cinco multas recentes por excesso de velocidade e uso de celular, motorista foi flagrada embriagada e tentou fugir após o acidente

Redação Café News 16 de dezembro de 2025

Foto: Reprodução
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A motorista de um Porsche que se envolveu em um acidente com morte em Balneário Camboriú (SC) na madrugada de segunda-feira (15) dirigia embriagada e tentou fugir após a colisão. A passageira, Aline Dalmolin, de 41 anos, não resistiu aos ferimentos. A condutora, de 57 anos, foi localizada e presa pela Polícia Militar.

Balneário Camboriú, segunda-feira, 15

A colisão ocorreu por volta das 2h da manhã na Avenida Normando Tedesco, uma das principais vias da cidade. A motorista perdeu o controle do carro e bateu contra um poste. Após o acidente, ela chegou a deixar o local, mas foi localizada pouco depois. O teste do bafômetro confirmou a ingestão de álcool.

Velocidade, poste e fuga frustrada

De acordo com a Guarda Municipal, a mulher estava visivelmente alterada e foi encaminhada para atendimento médico antes de ser levada à delegacia. Lá, preferiu permanecer em silêncio. Foi na central de polícia que ela soube da morte da amiga, que havia sido socorrida ainda com vida, mas não resistiu. A motorista foi autuada em flagrante e liberada após audiência de custódia, mediante pagamento de fiança de R$ 30 mil.

Uma ficha que já preocupava

Nos últimos 12 meses, a condutora já havia acumulado cinco multas: quatro por excesso de velocidade (entre 20% e 50% acima do limite permitido) e uma por uso de celular ao volante. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, esse conjunto de infrações já colocava a CNH dela no limite da suspensão.

Foto: Reprodução
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As vidas por trás do acidente

Aline Dalmolin, que estava no banco do carona, tinha 41 anos. A motorista, que não teve o nome divulgado oficialmente, será investigada por homicídio culposo na direção de veículo com capacidade psicomotora alterada por álcool. A pena prevista varia de cinco a oito anos de prisão.

Por que o caso levanta alerta

O histórico de infrações da condutora levanta discussões sobre o controle de reincidência no trânsito e a fiscalização da habilitação de motoristas infratores. O acidente reacende o debate sobre a combinação de álcool e direção, especialmente envolvendo veículos de alta potência.

A justiça e seus caminhos

Solta após a audiência de custódia, a motorista está proibida de dirigir e de sair de casa no período entre 22h e 6h. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias e encaminhado ao Ministério Público.

Este café foi servido com informações do NSC Total.

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