Em surto e desarmado, jovem é morto por PMs no RS; vídeo mostra tudo
Policiais riram da situação após os tiros, num absurdo registrado em vídeo. Caso aconteceu em Porto Alegre.

Herick Cristian da Silva Vargas, 29 anos, foi executado por policiais militares em surto psicótico. Esquizofrênico e desarmado, ele acabou morto com quatro tiros dentro de casa. A mãe dele é quem havia chamado a polícia, buscando ajuda para conter o filho. O vídeo da ocorrência expõe toda a sequência: da chegada dos policiais ao momento em que debocham da morte na viatura.
Assista ao absurdo
O vídeo mostra Herick em surto, desarmado, implorando por socorro. E mostra também o desprezo de quem deveria proteger. Veja o vídeo completo:
Uma tarde trágica em Porto Alegre
A tragédia aconteceu em setembro de 2025, em Porto Alegre (RS). Herick estava em crise após o consumo de cocaína, o que intensificou seu quadro psiquiátrico. A mãe, sem conseguir conter o surto sozinha, acionou a Brigada Militar.
Do surto ao disparo
As imagens mostram Herick visivelmente alterado, mas sem representar ameaça. Em um momento, ele chega a pedir para ser morto, num apelo desesperado. Mesmo sem avançar contra os policiais, ele é atingido por arma de choque. A mãe e a avó tentam contê-lo. Os PMs mandam que elas se afastem — e disparam quatro vezes. Quando a ambulância chega, Herick já está morto.
Vozes de dentro da casa e da viatura
“A gente chamou vocês pra ajudar e não pra matar meu filho”, grita a mãe em desespero. A frase ecoa até o fim do vídeo, onde a mesma câmera corporal mostra os policiais rindo dentro da viatura: “A gente só atende ocorrência ladaia. Eu sou para-raia de ladeia”, debocha uma das agentes. Segundo o Jornal da Band, a Polícia Civil concluiu que os policiais agiram em “legítima defesa”. A Brigada Militar endossou a versão.
Surto não é sentença
Casos como o de Herick revelam um problema grave e reincidente: o despreparo da polícia brasileira diante de pessoas em sofrimento mental. Quando o gatilho é a resposta padrão, famílias que pedem ajuda passam a viver com luto e revolta.
Imagens nas mãos do MP
Mesmo com a conclusão da Polícia Civil, o Ministério Público do Rio Grande do Sul apura o caso com base nos registros das câmeras corporais. A família de Herick não aceita o arquivamento. Quer justiça — e resposta institucional à altura da tragédia.
Mais alguém vai rir depois da próxima tragédia?
O vídeo fala por si. Se essa abordagem for aceita como “normal”, o próximo surto pode acabar igual. Ou pior.
Este café foi servido com informações do Jornal da Band.
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