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Em surto e desarmado, jovem é morto por PMs no RS; vídeo mostra tudo

Policiais riram da situação após os tiros, num absurdo registrado em vídeo. Caso aconteceu em Porto Alegre.

Redação Café News 15 de novembro de 2025

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Herick Cristian da Silva Vargas, 29 anos, foi executado por policiais militares em surto psicótico. Esquizofrênico e desarmado, ele acabou morto com quatro tiros dentro de casa. A mãe dele é quem havia chamado a polícia, buscando ajuda para conter o filho. O vídeo da ocorrência expõe toda a sequência: da chegada dos policiais ao momento em que debocham da morte na viatura.

Assista ao absurdo

O vídeo mostra Herick em surto, desarmado, implorando por socorro. E mostra também o desprezo de quem deveria proteger. Veja o vídeo completo:

Uma tarde trágica em Porto Alegre

A tragédia aconteceu em setembro de 2025, em Porto Alegre (RS). Herick estava em crise após o consumo de cocaína, o que intensificou seu quadro psiquiátrico. A mãe, sem conseguir conter o surto sozinha, acionou a Brigada Militar.

Do surto ao disparo

As imagens mostram Herick visivelmente alterado, mas sem representar ameaça. Em um momento, ele chega a pedir para ser morto, num apelo desesperado. Mesmo sem avançar contra os policiais, ele é atingido por arma de choque. A mãe e a avó tentam contê-lo. Os PMs mandam que elas se afastem — e disparam quatro vezes. Quando a ambulância chega, Herick já está morto.

Vozes de dentro da casa e da viatura

“A gente chamou vocês pra ajudar e não pra matar meu filho”, grita a mãe em desespero. A frase ecoa até o fim do vídeo, onde a mesma câmera corporal mostra os policiais rindo dentro da viatura: “A gente só atende ocorrência ladaia. Eu sou para-raia de ladeia”, debocha uma das agentes. Segundo o Jornal da Band, a Polícia Civil concluiu que os policiais agiram em “legítima defesa”. A Brigada Militar endossou a versão.

Surto não é sentença

Casos como o de Herick revelam um problema grave e reincidente: o despreparo da polícia brasileira diante de pessoas em sofrimento mental. Quando o gatilho é a resposta padrão, famílias que pedem ajuda passam a viver com luto e revolta.

Imagens nas mãos do MP

Mesmo com a conclusão da Polícia Civil, o Ministério Público do Rio Grande do Sul apura o caso com base nos registros das câmeras corporais. A família de Herick não aceita o arquivamento. Quer justiça — e resposta institucional à altura da tragédia.

Mais alguém vai rir depois da próxima tragédia?

O vídeo fala por si. Se essa abordagem for aceita como “normal”, o próximo surto pode acabar igual. Ou pior.

Este café foi servido com informações do Jornal da Band.

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