Chamado de “coronel da feira”, Ed Rocha Jr., diretor das feiras, rebate denúncia e dispara: “Deus me livre ser ausente”
Denúncia anônima tentou desestabilizar a gestão das feiras em BC, mas diretor usou o espaço para explicar regras, reforçar transparência e destacar resultados.

Uma denúncia anônima lida ao vivo no Bota Boca no Trambone da Rádio Menina tentou atingir diretamente Ed Rocha Jr., diretor das feiras culturais de Balneário Camboriú. A acusação dizia que ele estaria excluindo feirantes mesmo com alvarás e documentos em dia. A resposta veio no mesmo microfone e em tom firme.
Resposta com voz firme
A denúncia foi levada ao ar na manhã do dia 13, durante o programa da Rádio Menina. A mensagem anônima citava supostos abusos na gestão da feira da Barra, chamando Ed Rocha Jr. de “chefe de gangue” e “coronel”. Em respeito ao contraditório, a rádio abriu espaço para que o diretor respondesse ponto a ponto.
Transparência na gestão
Ao vivo, Ed não hesitou.
“Deus me livre ser chamado de ausente”, rebateu.
Ele explicou que as feiras seguem um modelo de rodízio transparente, baseado em curadoria, produto ofertado e estrutura física disponível.
“Temos que organizar. Não dá pra colocar 10 vendendo empadão na mesma feira”, explicou.
Segundo ele, todos os feirantes passam por cursos, exigências sanitárias e planejamento logístico.
“Ser chamado de coronel quer dizer que a feira tem organização. Isso me deixa tranquilo.”

Da rua 200 à orla
Como diretor de artes da Fundação Cultural de BC, Ed coordena todas as feiras da cidade, da tradicional rua 200 à recém-criada feira da orla.
“Estamos de segunda a segunda na rua. Prefiro ser chamado de exigente do que de omisso”, afirmou.
Ele também destacou que a pessoa citada na denúncia foi chamada mais de uma vez, mas não compareceu.
“Foi convidada para o rodízio e não respondeu. Depois foi à feira sem estar no mapa e quis montar barraca.”
Organização e crescimento
As feiras culturais de Balneário Camboriú cresceram rápido nos últimos meses. A organização, o visual padronizado e o apoio a pequenos produtores têm gerado elogios e, ao que parece, também incômodo. A gestão atual abriu espaço para mais de 50 novos feirantes em 2025, com critérios claros e espaço dividido por categoria.
“Hoje tem gente vivendo só da feira. Isso mostra que funciona”, comemorou Ed.
Novidades e calendário cheio
A agenda das feiras continua firme, com destaque para a nova feira da orla, que acontece às quartas-feiras na Barra Sul. Com mais de 40 expositores, música ao vivo e boa circulação, o evento entrou de vez no calendário cultural da cidade.
“Na última edição, teve artesanato vendendo quatro dígitos e comida acabando antes das 20h”, contou Ed. “Isso é feira funcionando.”
E neste sábado começa mais um marco: a Feira de Verão, também conhecida como Feira de Natal. Pela primeira vez na história de BC, o evento terá edições semanais, de quarta a sábado, das 16h às 22h. Só no sábado de estreia serão mais de 90 feirantes, 45 deles participando pela primeira vez. A programação se soma às feiras regulares dos sábados e à feira da orla, consolidando um circuito cultural e criativo em expansão.
Reforço e expansão
Com apoio da iniciativa privada, a Fundação Cultural tem ampliado o número de tendas e promete novidades até o fim do ano. Enquanto denúncias anônimas tentam abalar a imagem do projeto, os resultados e as filas nas barracas seguem respondendo por si.
Assista como foi ao vivo
A participação de Ed Rocha Jr. no programa Bota Boca no Trambone, da Rádio Menina, está disponível na íntegra. Assista à entrevista e veja como o diretor respondeu às críticas com firmeza e transparência.
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