Jogos Estudantis promovem cultura indígena em Camboriú

Foi realizada, na quinta-feira (30), a primeira edição dos Jogos Estudantis dos Povos Originários (JEPO) - uma iniciativa do Centro Educacional Municipal (CEM) Antonio Lúcio, no Bairro das Nações.

A atividade multidisciplinar teve como objetivo promover a história e a cultura indígena na escola em obediência à Lei 11.645/08, que tornou obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas brasileiras.

Participaram, ao todo, 86 alunos das turmas de 7º ano da escola, envolvendo as disciplinas de História, Educação Física e Arte.

Atividades inspiradas em tradições indígenas

Ao todo, os jogos contaram com oito modalidades: Arco e flecha, arremesso de lança, cabo de guerra, corrida com tora, huka-huka (luta), rõkrã (jogo semelhante ao hockey), tobdaé (jogo que se assemelha à queimada, mas com peteca) e zarabatana (parecido com tiro ao alvo).

As turmas de mesmo turno competiram entre si, sendo divididas em seis equipes. Cada equipe recebeu o nome de um povo indígena brasileiro (a maioria do Sul do Brasil): Xokleng, Guarani, Kaingang, Xetá, Charrua e Terena.

Mais que jogos, uma vivência cultural

Com os jogos, os alunos tiveram a oportunidade de compreender e participar da cultura indígena através de atividades lúdicas, artesanais e de pesquisa, desenvolvendo a empatia e a compreensão da importância dos povos originários brasileiros.

“Atividades como essa se fazem necessárias para que nossas crianças e adolescentes conheçam os costumes daqueles que originaram o nosso país e se tornem cidadãos que compreendam e valorizem a identidade nacional”, salienta a secretária de Educação, Maria Ester Menegasso.